Vivemos em uma era onde a sustentabilidade não é apenas uma tendência, mas uma filosofia de negócios que redefine o modo como as empresas se relacionam com o mundo ao seu redor. O modelo de desenvolvimento sustentável, surgido nos anos 1990, superou a busca por lucro, incorporando a responsabilidade social como um pilar fundamental. O que não apenas transformou a dinâmica empresarial, mas também proporcionou um impacto positivo nas vidas de todos os envolvidos na cadeia produtiva: fornecedores, colaboradores e comunidade.
Pesquisas como a desenvolvida pela consultoria PwC, em parceria com a rede Pacto Global, o Conselho Mundial de Negócios para o Desenvolvimento Sustentável e o Ponto Focal Brasil, revelam uma mudança significativa nas expectativas dos consumidores em relação às práticas corporativas. Surpreendentemente, o Brasil lidera o caminho nesse movimento, com impressionantes 95% dos executivos, empresários e consumidores demonstrando preocupação em adquirir serviços e produtos sustentáveis. A Índia, Argentina e China seguem de perto, com percentagens igualmente expressivas.
À medida que os consumidores se tornam mais exigentes, a busca por iniciativas sustentáveis e projetos de impacto, cresce. Neste cenário, as organizações percebem que associar seus nomes a causas positivas não é apenas uma decisão ética, mas uma estratégia inteligente para gerar valor duradouro para a empresa, seus clientes e stakeholders.
“Estas marcas serão protagonistas na construção do futuro. Uma companhia não pode gerar lucro apenas para os acionistas, mas para todo o ecossistema. Esta revolução é possível e acima de tudo, é um excelente negócio.” – Fred Gelli, Co-fundador e Diretor da Tátil Design de Ideias
No universo do marketing 3.0, onde os consumidores anseiam por conexões mais profundas, ser apenas um mero comprador não é mais suficiente. Um estudo da Forrester Research confirmou que 80% dos consumidores são influenciados por marcas socialmente responsáveis e 18% estão dispostos a pagar mais pelos produtos delas.
É nesse contexto que o patrocínio cultural emerge como uma estratégia poderosa para fortalecer laços genuínos entre empresas e comunidades. A escolha cuidadosa dos projetos de patrocínio cultural não só demonstra um compromisso autêntico com causas relevantes, mas também serve como uma poderosa ferramenta de comunicação. Ao publicizar essas ações, as empresas não apenas constroem uma atitude positiva em torno de suas marcas, mas também reforçam uma conexão emocional com os consumidores que vai além do simples ato de compra.
Através de uma política de patrocínios consistente nas leis de incentivo fiscais, como a Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), é que as empresas buscam apoiar projetos culturais e inspirar formas inovadoras e relevantes de intervir na realidade social e ambiental, melhorando a qualidade de vida de pessoas e comunidades.
Os motivos para investir no setor cultural são vários, entre eles:
Projeto Cidade Viva – Caraguatatuba, obra do muralista Diego DGOH (Imagem Dilvugação: Numen Produtora)
Vamos falar sobre uma ferramenta que está transformando a maneira como as empresas se relacionam com o mundo ao seu redor: os Relatórios Sustentáveis da Global Reporting Initiative (GRI). Essas diretrizes foram elaboradas com um propósito claro – gerenciar de forma abrangente indicadores ambientais, sociais e econômicos nas corporações.
Imagine esses relatórios como uma janela transparente para o coração das organizações, documentando suas boas práticas, padrões de sustentabilidade, valores e modelos de governança. O impacto? Vai muito além do papel. Esses documentos moldam a maneira como as empresas se comunicam com a sociedade e como se apresentam ao mercado.
Dessa maneira, estar alinhado à iniciativas como essa tem sido uma boa estratégia para fortalecer relações com os stakeholders e diferentes esferas governamentais, além de criar uma imagem institucional mais positiva e de abrir caminho para novas oportunidades de parcerias privadas.
Conheça algumas razões para investir na implementação de relatórios GRI:
De acordo com a pesquisa “Benchmarking do Investimento Social Corporativo – BISC”, aproximadamente 35% das organizações privadas já adotaram as metas de desenvolvimento sustentável da ONU como base para construir suas estratégias e gerir seus negócios. Por quê? Porque essas metas oferecem um guia valioso para criar um impacto positivo significativo. Os projetos alinhados com a Agenda 2030, abordando temas como consumo responsável, educação de qualidade e crescimento econômico, têm despertado grande interesse nos setores. Se você está buscando portfólios culturais para investir e fazer a diferença, não precisa procurar mais longe!
Conheça a Numen Produtora, uma força no mercado cultural desde 2016, unindo arte, tecnologia e impacto social. Nossos projetos inovadores estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, levando cultura, educação e soluções criativas para pessoas e comunidades em todo o Brasil, através de programas de incentivo à cultura como a Lei Rouanet.
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